Dicas de colagem: método ou equipamento. Por Nicolau Piratininga

O melhor método e equipamento para se usar depende de uma avaliação do tipo de trabalho que se vai fazer. Confira a matéria completa!

O melhor método e equipamento para se usar depende de uma avaliação do tipo de trabalho que se vai fazer. Não podendo investir em equipamento, vale a pena encontrar um parceiro e terceirizar o serviço.

Manual: a colagem manual funciona bem em trabalho de até meio metro quadrado. Em imagens maiores, o risco de bolhas ou vincos é grande. O mais comum é o uso de colas brancas ou spray e alguns modelos de dupla-face (geralmente os sem suporte). A aplicação precisa ser feita em ambiente limpo e o uso de luvas para manusear as fotos é recomendado. No caso de colagens em spray, é preciso ter cuidado com nuvem de cola para não fazer sujeira ou espirrar em lugares indesejados.


Adesivagem manual com FOAM BOARD AUTO-ADESIVO MOLDURARTE

Prensas a vácuo: o uso desse equipamento é bastante simples, porém não serve para qualquer tipo de colagem. Suportes pesados como alumínio composto não funcionam, pois a máquina não consegue produzir vácuo. Pode ser usado em adesivagens com colas em spray ou líquidas e, neste caso, pode ser aplicado a frio. Nos modelos a calor utilizam-se adesivos térmicos, e é preciso também verificar se o suporte onde será adesivado, suporta o calor e se o tipo de trabalho também aguenta alta temperatura.


Prensa à vácuo “dry-mount” D&K

Calandras ou laminadoras de pressão: atualmente é o processo de adesivação mais usado. Permite adesivar de maneira segura imagens grandes em praticamente todos os suportes. Existem vários tamanhos de máquinas e diversas marcas, tanto nacionais como importadas. É preciso ter cuidado no manuseio para não danificar o trabalho e para o operador não se machucar.


Laminadora Seal 62 Base

Importante lembrar que quando uma foto é colada em qualquer suporte, esse material passa a fazer parte do trabalho, e é preciso protegê-lo também. Nunca um fundo de um quadro pode ser diretamente o suporte da imagem ou entrar em contato com a parede. Deve-se proteger a base da fotografia adesivada para que esta não fique danificada. Colagem de fotografias é sempre um processo de risco. Quando se tem prática e utilizam-se os materiais corretos, as chances de erro diminuem, e os problemas futuro também. É preciso colocar na balança e combinar o melhor processo a ser utilizado, o tipo de cola e o suporte para cada trabalho.

Nicolau Piratininga é colaborador da Moldurarte, formado em Comunicação Social pela FAAP. Entusiasta da fotografia, realizou diversos cursos de especialização em artes e em fotografia. Possui experiência de mais de 12 anos em montagens de quadros e expertise em acondicionamento, conservação e restauro de acervos em papel. Em 2014 tornou-se o primeiro latino americano a obter o certificado Guild Commended Framer pela Fine Art Trade Guild na Inglaterra de emolduramento de obras de artes.

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